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HPP

A Hemorragia pós parto é a segunda maior causa de morte materna no Brasil

A Hemorragia pós-parto (HPP), foi definida pela Organização Mundial da Saúde como uma perda sanguínea acima de 500 ml após parto vaginal ou acima de 1000 ml quando relacionada a cesariana nas primeiras 24 horas, ou qualquer perda sanguínea pela via genital capaz de causar instabilidade hemodinâmica.

Pode acontecer imediatamente após a saída do bebê ou nos primeiros dias pós-parto. Contudo, para que seja prevenido e tratado, os profissionais da saúde devem identificar os fatores de risco durante todo processo de cuidado durante todo pré-natal e durante o trabalho de parto. Além de ter acesso a medicações adequadas, que são definidas de acordo com o protocolo da instituição e ser treinados em procedimentos importantes para o manejo da hemorragia pós parto.

Cuidados antes, durante e após o parto podem salvar a vida de mulheres e recém-nascidos.

Fatores de risco para hemorragia pós-parto

Anteparto

 – História pregressa de HPP

– Distensão uterina (gemelar, polidrâmnio, macrossomia)

– Distúrbios de coagulação congênitos ou adquiridos 

– Uso de anticoagulantes

– Cesariana prévia com placenta anterior (risco acretismo)

– Placentação anormal confirmada (prévia ou acretismo)

– Anemia na gestação

– Primeiro filho após 40 anos

– Grande multípara (>= 4 partos vaginais ou >=3 cesarianas)

– Elevação dos níveis pressóricos na gestação (pré eclâmpsia, hipertensão gestacional, hipertensão crônica) 

Intraparto

– Trabalho de parto prolongado

– Trabalho de parto taquitócico

– Laceração vaginal de 3º/4ºgraus

– Prolongamento de episiotomia

– Placenta anormal (acreta prévia)

– Descolamento Prematuro de Placenta

 – Parto induzido

– Corioamnionite

– Parada de progressão do polo cefálico

– Parto instrumentado (fórceps, vácuo)

Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (2018)

A hemorragia é a segunda maior causa de morte materna no Brasil, porém é um evento adverso que pode ser evitado através de ações para o parto e nascimento seguro. 

Quando utilizar um balão de tamponamento intrauterino?

A realização de tamponamento com balão intra uterino foi idealizada por Bakri em 1992 com preservação da fertilidade e com sucesso, uma vez que evita manipulação do útero, podendo prejudicar possíveis gestações futuras.

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, publicado em 2020, na cartilha Hemorragia pós-parto: prevenção, diagnóstico e manejo não cirúrgico, “a principal indicação de um balão de tamponamento intrauterino (BIU) é a falha da terapia farmacológica na atonia uterina. Como o alcance de hemostasia transitória também é objetivo do tamponamento, um balão pode ser transitoriamente utilizado em pacientes que serão transportados para unidades de referência ou naquelas com coagulopatia e que necessitam de terapias específicas.”

Somos a solução

A Medika pensando em trazer soluções para a linha de Obstetrícia e Ginecologia, possui em seu mix de produtos médico-hospitalares, o Balão de Tamponamento Uterino Bt – Cath – Cateter balão que ao diminuir e controlar o fluxo sanguíneo e aliviar a hemostasia, possibilita o tratamento da hemorragia por técnicas conservadoras ou a recuperação da contração uterina em caso de atonia.

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